Vista panorâmica de Gravatá-PE

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

1- Reflexões de fragmentos: Aquecimento global


No outono passado, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que reúne centenas de cientistas sob os auspícios das Nações Unidas, divulgou o seu quinto relatório nos últimos 25 anos.
O documento reforçou, de forma ainda mais acentuada e clara, a visão consensual da comunidade científica mundial: a temperatura na superfície do nosso planeta  aumentou cerca de 0,8 °C  nos últimos 130 anos , devido às atividades humanas, entre elas o uso de combustíveis fósseis. Muita gente nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países ainda tem dúvida quanto à validade desse consenso ou está convencida de que os ambientalistas vêm recorrendo à ameaça do aquecimento global para se contrapor ao livre mercado e à sociedade industrial.

National Geographic Brasil. Abril, 2015.

A reportagem de capa desta revista aborda a resistência das pessoas no mundo todo em aceitar algumas questões que a ciência afirma como verdadeiras, através da pesquisa científica.
Um dos temas em questão é o aquecimento global, um assunto polêmico que gera opiniões divergentes. 
De um lado estão os cientistas, ativistas que divulgam e alertam sobre os problemas ambientais e a interferência do homem sobre os recursos naturais e de outro lado estão aqueles que são contra e não acreditam que o planeta esteja passando por um momento crítico e acabam divulgando e fazendo todos acreditarem que o aquecimento global é uma farsa, que o planeta passa por um período de aquecimento normal, que o nível do mar está subindo em um nível despreocupante, o clima está perfeito,  e que o planeta não permanece em total equilíbrio por isso sempre haverá alterações normais.

É correto afirmar que o planeta passa por alterações, que ele é dinâmico, no entanto os níveis de gases tóxicos,de temperatura e do mar se encontram elevados além do considerado normal, além de um aquecimento natural do planeta.
O que torna mais preocupante nesta história é que ao divulgarem "a farsa do aquecimento global", a população em geral irá pensar que tudo está certo com o planeta e que está liberado desmatar, poluir, desperdiçar, queimar, pois se fazermos isso não estamos prejudicando nem alterando o nosso planeta. Esse é um pensamento totalmente irresponsável.

De acordo com a revista, menos da metade dos americanos acredita que a temperatura do planeta está aumentando por estarmos consumindo combustíveis fósseis. Essa tendência de opinião vem sendo exposta há alguns anos atrás quando os Estados Unidos não assinaram o Protocolo de Kyoto que se trata de um acordo internacional que visa a redução da emissão de poluentes que aumentam o efeito estufa do planeta.

A verdade é que este assunto vai direto contra a produção capitalista. Países com alto poder econômico não estão dispostos a mexer no que está dando certo, ou seja, alterar as produções industriais para proteger nosso planeta.

Portanto para grandes empresas é mais fácil divulgar a farsa do aquecimento global do que fazer parte daqueles que se comprometem em reduzir as emissões de combustíveis fósseis.
Enfim o aquecimento global é um tema que deve  continuar sendo divulgado na mídia com o objetivo de orientar a população, mostrar que nossas ações no planeta devem ser responsáveis e reflexivas, pois toda ação gera uma reação e esta pode ser negativa ou positiva. O que iremos receber vai depender de nós mesmos.